quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Presente de vida

Sou apaixonada pela Ana há algum tempo. Primeiramente, um daqueles comuns, amores das redes sociais. Aquele tipo de amor em que nos apaixonamos pela escrita da pessoa, pela filosofa de vida que espelha nela. Como a Ana tem duas filhas (agora 3 ) que são de derreter qualquer coração, uma paixão também pelas fotos partilhadas, pela entrega, cumplicidade, conexão e amor desta família.
Esta paixão, passou das redes sociais para a vida real há cerca de um ano. Esta mulher,  fez-me uma oferta “indecente” para trabalhar com ela no seu projeto Braga Materna (centro de cuidados pré e pós parto) e desde essa altura que sou apaixonada pela “Ana real” (muito melhor que a virtual).
A filosofia no cuidar das famílias, o acolhimento e apoio que pretendemos dar-lhes, o empoderamento dos casais na busca por partos positivos, através de informação isenta e transparente, o total respeito pelo caminho que cada família escolhe percorrer, e o respeito e promoção de uma parentalidade consciente, une-nos de uma forma muito perfeita e muito para além do que possamos descrever.
Quis o Universo, que a Ana, para além de empresária e empreendora de sucesso, cruzasse o seu caminho comigo, enquanto grávida.
Uma história de perda gestacional, uma mãe de um terceiro filho de colo vazio e um quarto a viver dentro dela.
Foi nesta dádiva de gerar o seu quarto filho que a Ana e o João decidem frequentar o Curso de Preparação para o Nascimento. A Ana é Doula, enquanto casal, já haviam frequentado um Curso de Preparação, ministrado por uma EESMO/Parteira, num dos melhores e conceituados centros de pré e pós parto do país, numa das gravidezes anteriores, pelo que ter este casal interessado em ouvir o que eu tinha para lhes transmitir, causou-me tanto orgulho quanto admiração.
Rapidamente percebi que, o conteúdo do curso que haviam realizado previamente, não lhes tinha permitido o acesso a informação isenta e transparente, quanto a todo o processo de trabalho de parto e parto, o que culminou numa experiência com intervenções "não percebidas" e não consentidas.
Como tal, se, para a Ana, a formação de Doula e toda a sua auto pesquisa posterior a esta experiência, já lhe haviam permitido o empoderamento, para o João, havia ainda, um caminho a percorrer.
Haviam vivido uma segunda experiência de parto atípica, “tempestiva”, fora de qualquer plano traçado, e a Juju acabou por nascer em casa, com todo o ambiente atribulado de um parto domiciliar não planeado, com um pai quase a “desmaiar”. 😉 (ninguém diria, ao vê-lo nestas fotos!)
Senti ao longo do curso um João “absorvente”, sedento de informação, um companheiro/grávido atento e em muitos momentos, um “João indignado” (várias vezes fez-me a mesma questão, “mas porque é que todas as maternidades não fazem o que é correto e recomendado?” não sei João! e acho que vou continuar a não saber durante algum tempo…)

A Ana sabia, desde há muito tempo, o que queria para esta experiência.
Aliás, depois da primeira experiência de parto, e das mudanças que inevitavelmente acontecem, esta mulher tornou-se conscientemente mais ativista em tudo o que envolve os nascimentos, tendo inclusive abandonado uma carreira na sua área de formação, para “abraçar” as famílias no período do pré e pós parto.
Desejava poder ter um parto natural! E natural não é vaginal. Muitas vezes ouvimos erradamente e de forma desinformada, que um parto vaginal é um parto normal. Pode ser, mas na maioria das vezes não é. Maioritariamente os partos que acontecem por via vaginal, são atualmente, partos intervencionados, farmacológica ou instrumentalmente falando, como tal sempre que um parto ou trabalho de parto é intervencionado, deixa de ser natural ou normal. É um parto vaginal somente. Fomos concebidos, enquanto mamíferos, para parir a nossa cria, sem “auxílio” de instrumentos ou medicamentos, portanto isso, é que é, o natural/normal.
Voltando a esta experiência, este casal desejava a possibilidade de um parto natural. Possibilidade sim, porque não basta querermos/desejarmos. É preciso lutar por esse caminho. É preciso sabermos que as equipas, na sua maioria, estão formatadas/treinadas desde há muitos anos, para intervir, induzir, acelerar, alivar, cortar, e tantos outros terminantes em “ar”, e como tal, temos que auscultar/entrevistar/escolher previamente os profissionais que serão capazes de apoiar de forma incondicional, SEM pressões, opressões, condicionantes ou falsas alegações, essa nossa escolha. É preciso saber  que diariamente, os profissionais de saúde que atendem no nascimento, violam o seu Código Deontológico e os direitos do utente, quando não utilizam na sua prática, o consentimento informado.
É é preciso igualmente perceber que o parto é um evento imprevisível e nem sempre é possível a ausência de intervenções. E perante essa necessidade, só iremos “aceitar” e perceber as intervenções, se tivermos verdadeiramente consciência delas e formos os decisores. 
Mas para tudo isto, temos que ter a ferramenta, informação!Ninguém fará opções se não souber que as tem.

Voltando ao que me trouxe aqui! Este parto!
O dia que a Jasmim escolheu para chegar até este lado, foi percepcionado pelo casal, na madrugada do dia 25 de agosto.
Este foi, um trabalho de parto e  parto maravilhoso! (do meu ponto de vista, obviamente).
Maravilhoso, por muitas razões das quais ressalvo, a liberdade total da mulher no trabalho de parto e parto, a presença das pessoas significativas escolhidas pela mulher/casal (Doula E Fotógrafa), uso/possibilidade de usufruir de medidas não farmacológicas de alívio da dor, ausência de intervenções e de coações, respeito pelo tempo da mulher e bebé e o cumprimento das solicitações emanadas no Plano de Parto deste casal.

Escolhi algumas fotos do álbum, generosamente partilhado nas páginas, pessoal e profissional, das redes sociais da Ana e sobre as quais me vou centrar e comentar. (Tenho "ganas" de as comentar todas, mas, vou-me controlar!)



                         Chegada do presente Jasmin


A chegada do casal grávido ao serviço de Urgência de Obstetrícia, na madrugada de dia 25 de agosto!
Juntos na caminhada para receberem o seu "bebé presente" (isto porque por opção, o sexo era desconhecido!).
NÃO é a mulher que está grávida, é o casal!!

A conceção e o nascimento de um filho é e deve ser um projeto planeado e vivido a dois, pelo que pai, não deve ser considerado acompanhante, mas parte integrante da experiência.Não o é na maioria dos hospitais.
Assim como a maioria, (para não dizer que este é  a excepção),  SÓ permite um acompanhante.


Primeira avaliação. Primeiro registo carditocográfico ( permite a avaliação da frequência cardíaca fetal e avaliação da contratibilidade uterina).
Presença de Pai, Doula e Fotógrafa!
Em Portugal TODO o utente em serviço de urgência do SNS, tem direito a um acompanhante.

Ainda ouço diariamente relatos de mulheres que quando são "observadas" nos serviços de Urgência de Obstetrícia, são impedidas de ter um acompanhante (normalmente desejam o pai), durante a consulta Médica e/ou de Enfermagem.




Diagnosticada a fase ativa do trabalho de parto com contrações regulares e dor moderada, espelhada neste momento captado ainda no serviço de urgência, a Ana é internada no Bloco de Partos.

Devidamente acomodada no quarto individual. O "ninho" onde ocorrerá todo o trabalho de parto e parto!
Continuo a ouvir relatos de parto, em que as mulheres são obrigadas a um ritual de mudança de quarto, no momento do período expulsivo.
Para todos aqueles que conhecem um pouco de fisiologia hormonal de um parto, perceberão o quanto este ritual, naquele momento, interfere em todo o processo seguinte.

Nesta foto podemos observar a Ana a beber algo liquido. É esta a recomendação da Organização Mundial de Saúde no cuidado ao nascimento. Permitir que a mulher possa comer e beber durante o trabalho de parto. O jejum substituído pela soroterapia, é ainda uma prática obstétrica rotineira nos nossos hospitais, sem ser considerado o desejo das mulheres e sem ser levado em conta os malefícios que esta prática acarreta, ( diminuição drástica do ph gástrico,  cetoacidose materna, aumento da sobrecarga hídrica e essencialmente diminuição do desempenho do músculo uterino).

Liberdade total!
Liberdade total de movimentos!
Liberdade total da bacia óssea, favorecendo um encaixe perfeito e a descida do bebé ao longo do canal de parto.
Liberdade total para a mulher adquirir a posição que lhe permita o alívio da dor.

Aplicação de medida não farmacológica de alivio da dor ( neste caso, panos quentes na região mais afetada pelo desconforto do estiramento muscular, causado pelas contrações uterinas).

Continuo a ouvir diariamente relatos de partos em que as mulheres são "obrigadas" a permanecer na cama, após internamento no Bloco de Parto, sendo a justificação dessa "necessidade",  a vigilância através da monitorização contínua, a "necessidade" de soroterapia ou pela presença de  analgesia epidural. Tudo alegações/justificações sem qualquer fundamento, na maior parte dos casos. 




A Organização Mundial de Saúde recomendada por rotina, NÃO a monitorização contínua através do CTG (Cardiotocógrafia), mas sim a auscultação intermitente da frequência cardíaca do bebé, aqui representada neste maravilhoso momento.
Ressalvo o ambiente descontraído e o sorriso acolhedor. É isto que também promove o cocktail hormonal de um trabalho de parto.




Água (chuveiro), maravilhosa e útil forma de alívio da dor, promota do relaxamento e progressão do trabalho de parto.
Uma recomendação da Organização Mundial de Saúde. Promover métodos não farmacológicos de alívio da dor.
A Ana por opção não recorreu à analgesia epidural.
E pasmem-se!! não ouviu qualquer comentário dissuador e abusivo por parte dos profissionais. "Ai agora não quer, mas depois vai ver, como vai querer", "Pense bem, que depois se quiser, já não tem direito", "Sofrer hoje em dia é coisa de gente fundamentalista".
É que, infelizmente estes comentários ( e piores!)  continuam a ser ditos às mulheres que "ousam"  proferir que não pretendem recorrer à analgesia epidural.

A Ana teve o apoio e vigilância da EESMO/Parteira! É este o dever dela, respeitar a vontade da mulher.
O Código Deontológico do Enfermeiro, diz que o Enfermeiros "assume o dever de  abster-se de juízos de valor sobre o comportamento da pessoa e não lhe impor os seus próprios critérios e valores no âmbito da consciência e da filosofia de vida"....





EESMO/Parteira, Companheiro e Doula!
Cada um no seu papel, mas juntos e em equipa, em prol do mesmo objetivo.
Mimar, apoiar, cuidar, servir a guerreira em trabalho de parto.


Respeito pelo tempo da mulher e bebé.
EESMO/Parteira atenta, cautelosa e... quieta.
Uma atitude tão pouco observada nos nossos blocos de partos.
O parto é da mulher e do bebé!
Liberdade de escolha de posição.
Colchão no chão e tudo preparado para se assim a mulher o desejar.
A Organização Mundial de Saúde preconiza, que seja dada à mulher, liberdade total na escolha da posição para o período expulsivo/parto, devendo ser abandonada a posição "tradicional" /ginecológica, cuja única vantagem é o conforto do profissional.
Não existe uma posição melhor ou mais correta. Cada corpo, reage de forma diferente e cada mulher optará na hora, pela posição que "o seu corpo lhe pedir".
As posições verticais, são, por conta da lei da gravidade, 😉as que mais favorecem a expulsão.

E é exactamente isto que nos define. É para isto que escolhemos ser EESMO/Parteiras....
Apoiar e servir a mulher nas suas escolhas. Colocarmo-nos de joelhos no chão, de cabeça se assim for preciso, fazer o pino...nada é mais importante que receber a nova vida, adaptando a nossa "atitude", à posição escolhida pela mulher.
Não conheço outros EESMO/Parteiras (hospitalares) a honrar de forma tão digna o título que carregam.



Esta foto é estrondosa!!A Jasmim trazia uma mão encostada à cabeça e neste preciso momento a Karine conseguiu captar a primeira imagem...a mãozinha!

Trazia também uma circular enrolada no pescoço que foi prontamente retirada pela EESMO/Parteira Élia.


E pasmem-se alguns leitores!!
Nenhuma destas circunstâncias foi motivo para ser feita um episiotomia (corte no períneo da mulher).
Continuo  a ouvir diariamente, da boca da mulher/casal que pariu, a "colega queria aceder ao meu pedido, mas tinha circular de cordão", "a Enfª queria não cortar, mas era grande", "queria respeitar a minha vontade, mas disse que iria rasgar"...

Deixem o períneo da mulher em paz e deixemos-nos de inventar justificações para violarmos um direito da mulher.
Falhar com a mulher neste desejo de parto, inclusive, quando esse desejo está expressamente escrito no Plano de Parto (logo é um dissentimento informado quanto a este procedimento), é violar o nosso Código Deontológico e por conseguinte os direitos humanos universais e os direitos do utente do SNS.

É difícil para quem foi treinado  a cortar, não cortar??pois obviamente que é. 
Mas sejamos sinceros!! Falhamos por insegurança nossa.
Temos o dever de prestar à mulher o melhor cuidado e da forma mais atual e cientificamente comprovada. Abandonemos o que fazemos há anos, só porque sim!
As mulheres não são ignorantes (pelo menos, não todas!), e "só" lhes falta perder o medo....

Adoro a expressão de cada um dos que testemunharam o nascimento do presente Jasmim! 💔

    Do corpo da mãe para o corpo da mãe!

E começa a "golden hour"! HORA DE OURO!
Primeira hora de vida que deve ser repleta de respeito por este pequeno guerreiro que está  a receber os primeiros sinais do mundo deste lado.Tudo o que ele percecionar neste momento ficará gravado na sua memória para sempre.

Queremos um novo ser bem acolhido. Queremos que perceba e memorize que apesar do grande trauma que é abandonar o útero materno, deste lado também está a mãe, o corpo da mãe. Queremos que memorize que este lado é seguro, que vale a pena nascer
Nesta primeira hora, TUDO o que devemos proporcionar a este ser é, o corpo da mãe em contacto direto com o seu (deve ser coberto apenas com um lençol/pano quente). Este contacto pele  a pele, permitirá a estabilização e manutenção da temperatura corporal ideal do bebé e permitirá a colonização pelas "bactérias boas" da mãe, que constituirão a microbiota do bebé , responsável direta pela atividade imunológica.
Devemos proporcionar um ambiente calmo, sem ruído, com pouca luz, SEM intervenções ou invasões  ao seu corpo, e por essa razão, TODOS os procedimentos (pesar, medir, vestir) devem ser adiados para depois desta primeira hora.
Devemos permitir ao bebé a exploração do corpo da mãe, sentir e reconhecer o cheiro do seu leite, a troca de olhares, a procura  e busca da mama.
Esta primeira mamada, que deverá ocorrer na primeira hora de vida, com o bebé em pele  a pele, é grande parte do sucesso da amamentação futura deste ser.
Infelizmente, todos os dias, os "meus" bebés, cujos nascimentos não ocorreram neste local específico, são vítimas de um sistema que privilegia a pressa e as rotinas e são totalmente desrespeitados na sua golden hour.
Breve segundos em cima da mãe, corte imediato do cordão, procedimentos (medir, picar, vestir) realizados em cima uma incubadora aberta, separados da sua mãe e SÓ depois de rotinas cumpridas, já vestidos, são colocados no colo da mãe para serem amamentados.


Árvore da vida da Jasmim. Aquela que em conjunto com a Ana, a nutriu e protegeu até as nascimento.
Os galhos, os vasos sanguíneos que durante meses fizeram o caminho de levar "vida"(oxigénio e nutrientes). O tronco, a ligação entre ela e o bebé.
Um canal que une mãe e bebé.O elo de simbiose entre ambos.
E é tão forte esta simbiose que todos nós carregamos no corpo a marca dessa ligação. (basta olharmos para o umbigo).
Fazer o registo da placenta é uma forma de honrarmos e agradecermos à natureza a sua perfeição.
A maravilhosa tríade ❤
A Ana e o João foram felizes na suas escolhas.O Parto que haviam planeado aconteceu.Viveram uma experiência avassaladora, que acredito que lhes traga um acrescento de amor às suas vidas.
Mas....Parto é VIDA! E na Vida, assim como no parto, nem tudo o que escolhemos conseguimos alcançar, dirão alguns! Sim, claro que sim!Assim como na vida, nem tudo o que desejamos ou escolhemos, se concretiza, no entanto não deixamos por isso, de escolher. nenhum de nós espera "deitado" e seja o que Deus quiser" (como tantas vezes ouço em relação ao parto) ... escolhemos estudar, trabalhar, casar, viver em meio rural, escolhemos carro, casa, escolhemos anualmente férias, etc. etc.
A Ana e o João fizeram o seu caminho e a sua sorte! Procuraram informação, cercaram-se de profissionais que se alinhassem com o que desejavam, traçaram os seus planos para este dia, discutiram esses planos com a equipa hospitalar, asseguraram-se que no dia todos soubessem o que desejavam...
E isso foi possível para eles, exactamente da mesma forma que é possível para si que me lê neste momento.

Trabalho na área de Obstetrícia há 19 anos, 10 dos quais de forma direta e privada com os casais no pré e pós parto.
Por isso, sinto-me confortável, para afirmar, que não existe ainda de forma consistente  e consciente a cultura de olharmos para o nascimento como "O" momento da nossa vida (especialmente na vida da mulher pela transcendência da experiência) e da vida dos nossos filhos, e como tal, não existe a cultura de o planearmos cautelosamente.
O que está de forma consistente, e não consciente, implantada, é a cultural do MEDO!!
Medo da dor,
Medo de não conseguir,
Medo de acontecer algo ao bebé,
Medo da exposição, da nudez,
Medo de assumir as responsabilidade e o controle da nossa vida e do parto.
E com isso, entregamos a Deus, ao médico, às equipas que nos calharem, aquilo que eles tenham escolhido para nós.
Vivemos cada vez mais numa era de desconexão das mulheres com o seu "eu". Mulheres com medo de sentir, de se permitirem sentir, elas e o bebé, perdendo cada vez mais o contacto com tudo o que nos constrói, que nos valida e que faz de nós os seres privilegiados que somos.E isso não só é triste, como causa danos irreparáveis.
E voçê?De que é que tem medo?O que a impede de viver e proporcionar ao seu filho uma experiência positiva e respeitada?

Gratidão imensa por este casal me permitir viver este caminho ao seu lado.
Gratidão à equipa de EESMO/Parteiras do CHPVVC que tão bem honram o nosso título, e que de forma tão intrínseca e pura, continuam o que começamos deste lado.
Gratidão à Doula Mia Negrão, que foi "A" Doula que a Ana precisou ao lado dela, nesta experiência tão dura e intensa.
Gratidão à Karine Menezes pelo olhar oculto (A Ana diz que não se lembra de a ter visto no bloco de partos 😉) e ao mesmo tempo tão crucial nos momentos chave. Uma memória inesgotável e intemporal.
E por fim GRATIDÃO a esta MULHER, pela inspiração e força que nos traz a todas nós mulheres! Adoro-a!!